Resumo
Este artigo apresenta resultados preliminares do estudo comparativo de romances históricos contemporâneos sobre o passado colonial. Ao analisar essas novas narrativas, nota-se como elas se diferem da literatura colonial, produzida mundialmente até meados do século XX. Nossa hipótese aponta que, ao trabalhar a falta daquilo que não estava na historiografia, as fontes documentais são usadas como matéria-prima literária e conseguem, em alguma medida, intervir na memória pública sobre o passado colonial no Brasil e na Alemanha, contribuindo para a descolonização dessa memória.
Bibliografia
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- Museu das Invasões
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- O império brasileiro em crise: prismas da história e da crítica literária nos séculos XIX e XX
- O império quebradiço. Decadência urbana e declínio físico-moral em Pranto de Maria Parda (1522) de Gil Vicente e na poesia de Gregório de Matos
- O duplo lugar de fala entre palavras próprias e estruturação pela hegemonia:Quarto de Despejo (1960) e Boca de Lixo (1993)
- Reeditar e reescrever as trajetórias dos recadeiros da terra: entre o cânone literário e obras contemporâneas
- “A formidavel confusão da natureza”: écfrase e ecopoética na reescrita do Império português no romance O terremoto de Lisboa (1874) de Pinheiro Chagas
- Crises nos impérios.Narrativas do antropoceno na literatura portuguesa contemporânea
- Fim de vida no fim do império nos romances Último Olhar (2021) de Miguel Sousa Tavares e Misericórdia (2022) de Lídia Jorge
- Reseñas
- José Teruel, Santiago López-Ríos (eds.): El valor de las cartas en el tiempo. Sobre epistolarios inéditos en la cultura española desde 1936, Madrid-Frankfurt: Iberoamericana-Vervuert, 2023 (391 págs.)
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